09/06/2010

Irmã Dulce

O corpo de Irmã Dulce foi exumado e exposto pela última vez à visitação dos fiéis durante a noite desta terça-feira, 8, e madrugada de quarta-feira, 9. Nosso enviado especial, Maurício Rebouças, traz mais detalhes sobre o processo de exumação do corpo da freira que pode se tornar a primeira santa nascida no Brasil.

Nesta quarta-feira, 9, às 10h acontece a Missa solene, presidida pelo Arcebispo de Salvador, Cardeal Geraldo Majella Agnello, e em seguida, as relíquias serão transferidas para a capela definitiva, localizada na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

Conheça mais detalhes sobre a exumação do corpo de Irmã Dulce
Maurício Rebouças
Canção Nova Notícias

O corpo de Irmã Dulce foi exumado e exposto pela última vez à visitação dos fiéis durante a noite desta terça-feira, 8, e madrugada de quarta-feira, 9. Nosso enviado especial, Maurício Rebouças, traz mais detalhes sobre o processo de exumação do corpo da freira que pode se tornar a primeira santa nascida no Brasil.

Nesta quarta-feira, 9, às 10h acontece a Missa solene, presidida pelo Arcebispo de Salvador, Cardeal Geraldo Majella Agnello, e em seguida, as relíquias serão transferidas para a capela definitiva, localizada na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

os "preferidos" de Irmã Dulce


Todos os que procuravam auxílio com irmã Dulce, encontravam um sorriso cheio de generosidade. Suas obras, hoje, são referência em toda a Bahia. Milhares de pessoas são atendidas diariamente pelos que trabalham nos projetos que atingem todas as faixas etárias.

Música e dança são instrumentos usados para afastar a solidão do setor geriátrico, que atualmente acolhe 58 pessoas. Mas a religiosa tinha seus "preferidos". Ela mantinha um carinho especial pelos deficientes. O centro especializado para deficientes abriga atualmente 127 pessoas. São separados em grupos que vivem como uma família.

Anjos de Irmã Dulce dão continuidade à sua obra


Irmã Dulce passava pelas ruas de Salvador (BA) pedindo doações para doentes. Sua missão foi reconhecida, até mesmo, pelo Papa João Paulo II com quem se encontrou por duas vezes.

Os voluntários hoje dão continuidade às obras da religiosas e são conhecidos como "Anjos de Irmã Dulce". Muitos conviveram com a irmã e hoje têm orgulho do trabalho que fazem.

A história de Irmã Dulce é repleta de atos heróicos, entretanto, todos realizados na simplicidade do dia a dia. Um memorial, localizado no grande complexo da casa das Obras Sociais Irmã Dulce, conta detalhes da vida da religiosa.

Aos 18 anos, Irmã Dulce entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Descobriu mais tarde, após ouvir o apelo de uma criança, sua missão junto aos pobres.

Por cerca de 10 anos, a religiosa andou pelas ruas da cidade com seus pobres sem encontrar morada fixa. Permaneceu com eles, até mesmo, nas escadas da Igreja do Bonfim e o lugar que deu origem às suas obras sociais foi um galinheiro.

No memorial podem ser vistas fotos, relíquias como o seu leito de morte e a cadeira que a religiosa dormiu por 30 anos, para cumprir uma promessa. Meses antes de sua morte o médico que a acompanhava deu ordens expressas para que voltasse a dormir na cama, devido a debilidade de sua doença.

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